10 outubro, 2013

O que aprendi com o vegetarianismo

Algumas pessoas andaram me perguntando pelo instagram se havia deixado de ser vegetariana, andei adicionando proteína de origem animal no plano alimentar novamente e acho justo escrever um pouquinho sobre o porque.




Como sempre falei por aqui, me dei muito bem com o vegetarianismo, passei quase 1 ano como ovo-lacto-vegetariana (ainda comia ovos e derivados do leite), mas por precisar de uma quantidade bem maior de proteína do que estava ingerindo, eu aumentei a quantidade de soja pela conveniência e desenvolvi uma pequena intolerância. Toda vez que comia a PTS (proteína texturizada de soja) ou edaname ou algum alimento com alta concentração de soja, eu começava a me coçar, tinha dor de cabeça o dia todo e mal-estar. 
Cortei a soja e os sintomas cessaram. Aos poucos consegui reintroduzir alimentos que contém soja na formulação (a maioria dos industrializados hoje em dia contém a dita cuja) mas ai ficou bem melindroso atingir meu objetivo de no mínimo 100g de proteína por dia sem carne, sem soja e derivados ... Já estava sem saco e paciência pra inventar as receitas com a proteína vegetal em pó (soja-free) da Sun Warrior, que é excelente por sinal, a única que me dei 100% bem, mas ninguém merece se entupir de shake, meu negócio é comida de verdade. 

Pra quem não sabe, eu estou num período de recuperação do meu metabolismo já há 5 meses, explico alguns detalhes neste post aqui: O que ninguém te conta sobre a DIETA e agora estou na fase de perder o excesso de gordura (prometo o post contanto os detalhes em breve). Nessa fase é indicado o aumento de proteína para entre 1.3-1.8g por kilo  o que é bastante, mas só em ter esse número como meta já garante que eu tenha o mínimo que preciso para atingir meu objetivo.
Outra coisa é que proteína vegetal é um pouco biodisponível, ou seja, não é absorvida tão bem quanto a animal, não que dizer que seja inferior, so quer dizer que se precisa de uma quantidade maior.


Experimentei peixe novamente e apesar de uns - muitos - movimentos intestinais no dia seguinte, eu sobrevivi, me arrisquei com peru e frango também, até agora to muito bem obrigada e atingindo uma média entre 100-150g de proteína por dia sem muito esforço.
Continuo comendo pratos sem proteína de origem animal, pois me adaptei muito bem e descobri infinitas variedades de vegetais, frutas, verduras, leguminosas e oleaginosas, experimentei receitas que me deixam babando so de lembrar. Quem já deu uma bisoiada aqui nas receitas já viu q todas são meat free =]

Não comer carne me ajudou a colocar mais variedade, experimentar pratos novos, ousar com temperos e culinárias exóticas. Me fez sentir na pele que realmente a necessidade que sentia de comer carne todo santo dia, eram nada mais que hábitos que foram quebrados gradualmente e não senti falta nenhuma. Vale lembrar que desde que me entendo por gente fui extremamente carnívora. Era minha "sustânça" hehehe. 
Nunca fui extremista em relação a causa e preciso ser livre nas minhas escolhas, e se isso incluir proteína animal pelo menos por enquanto, então que assim seja.


Para mais informações, receitas e dicas, curta nossa página no facebook: Eu-Goísta 

Para o menu /quase/ diário e muitos blablablas tem o perfil da @eugoista no Instagram

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Nenhum comentário:

Postar um comentário